Rarefação e a Sociedade de discursos

Foucault aborda a Rarefação como um determinante das condições do funcionamento do discurso, onde nem todas as regiões do discurso são igualmente acessíveis, algumas diferenciadas e diferenciantes. Direcionando para a Sociedades de Discursos em que o objetivo é conservar ou produzir discursos em que o acesso circule em lugares restritos, segundo regras. Tal controle remete às significações de discursos em círculos fechado de indivíduos  como se observa por exemplo em sociedades religiosas, políticas e filosóficas  a exemplo da maçonaria e determinadas igrejas,  ambientes estes permeados de simbolismos que para muitos o entendimento não se faz possível. E no âmbito mais próximo percebe-se a rarefação quando os discursos também conotam exclusividade em seu entendimento e interação tendo exemplo as linguagens técnicas, científicas, refletindo  com isso na apropriação social do discurso.
Diante do exposto, surge a reflexão: Acessibilidade  às informações e a globalização reverberaram em  uma diminuição da Rarefação nos discursos?

Por isso Foulcault alerta que existem estruturas sociais  que dispõem de rituais e estratégias específicas de validação e disseminação dos discursos. A partir dessas estratégias discursos são negados ou validados, silenciados ou tomados como oficiais. Essas instituições, como você cita, a igreja, a academia, as escolas, os grupos políticos, e tantas outras,  exercem um grande poder de influência  sobre nossas crenças, pensamos, ideias se ações.